TARDES CULTURAIS regressam aos sábados à tarde
Dia 19 de setembro, às 15h30m
Apresentação do livro de Vítor Encarnação
“Nada mais havendo acrescentar”
Programa
1. Conversa em torno da Projeto Associação “Nossa Terra”
da Aldeia de Palheiros. Intervenção de membros da direção.
2. Atuação do Grupo Coral Infantil ” Os Ceifeirinhos” da Aldeia
de Palheiros.
3. Apresentação do livro de Vítor Encarnação
“Nada mais havendo a acrescentar”.
BIOGRAFIA
Vítor Encarnação é natural de Aldeia de Palheiros, concelho de Ourique, distrito de Beja. Concluiu o Ensino Básico no externato Dr. António Francisco Colaço em Castro Verde e o Ensino Secundário na Escola Anselmo de Andrade em Almada.
Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, é professor de Inglês e Alemão no Agrupamento de Escolas de Ourique.
Publicou as seguintes obras:
. Tricotar o Tempo (poesia, 1997) – Edição de Autor
. Coisas de Muros e de Asas (poesia, 1999) – Edição de Autor
. À Espera das Andorinhas (crónicas, 2005) – Edição de Autor
. O Passado é um Arquivo Morto (crónicas, 2006) – Edição de Autor
. Marcado a Cal (contos, 2008) – Edição 100Luz
. Maturação (poesia, 2008) – Edição 100Luz
. O Lagarto Leão e Outras Histórias Pintadas à Mão (livro infantil, 2009) Edição 100Luz
. Maçã de Adão (poesia, 2010) – Edição 100Luz
. Fio de Ariadne (crónicas, 2011) – Edição 100Luz
. Nova Antologia de Poetas Alentejanos (poesia, obra colectiva, 2012) Edições Colibri
. Suão (conto, 2012, ilustrações de Joaquim Rosa- Prémio Casa do Alentejo) Edição 100Luz
. Este futebol que nós amamos (crónicas, obra colectiva, 2013) –
Edição de autores
. Contos do Caneco (contos, obra colectiva, 2013) – Edição Associação Admira
. O Porquinho Malaquias – A história de um porquinho alentejano (livro infantil, 2013) Edição Junta de Freguesia de Ourique
. Stories do Alentejo (contos, obra colectiva, 2013) – Edição O Lugar da Palavra
. SUS (poesia, 2013, ilustrações de Joaquim Rosa) – Edição Câmara Municipal de Ourique
. Os Nomes das Ruas – Toponímia da vila de Ourique (Texto documental, 2014, em parceria com Henrique Figueira e Valter Bento) – Edição Associação Orik
. 27 acrobacias – igualdade de género contada e ilustrada ( poesia e contos, obra colectiva, 2014) Edição Esdime
. nada mais havendo a acrescentar ( crónicas, 2015, ilustrações de Susa Monteiro) Edição Calendário de Letras
SINOPSE
O livro “Nada mais havendo a acrescentar” condensa dois anos de crónicas escritas por Vítor Encarnação e publicadas semanalmente no Diário do Alentejo entre Março de 2013 e Março de 2015 numa coluna com o mesmo nome. São cento e quatro textos dispersos que falam – ou calam – sobre a vida, e sobre outras vidas, e que agora convergem para um mesmo espaço e um mesmo tempo. Paulo Barriga escreve o prefácio. A capa e as ilustrações são da autoria de Susa Monteiro. Os arranjos gráficos de Joaquim Rosa.
Breve Historial:
A NOSSA TERRA, com sede em Aldeia de Palheiros, freguesia e concelho de Ourique, distrito de Beja, é uma associação coletiva de direito privado, sem fins lucrativos, formalmente constituída em 2009.
A NOSSA TERRA nasceu da vontade, de um grupo de jovens, da Aldeia de Palheiros, de contribuir para o aumento da dinâmica local e, assim melhorar a vida das pessoas e aumentar a sustentabilidade deste território rural com graves fragilidades nos seus indicadores sociais e económicos.
Inicialmente, a NOSSA TERRA, começou por dinamizar atividades de animação comunitária, como são exemplo Comemorações de datas festivas (25 de Abril “Ceifeirinhos Cantam Abril” e Dia da Mulher).
Com a sua intervenção local e contacto com as pessoas começou-se a diagnosticar necessidades locais e constatou-se a premência de definir uma vocação para a aldeia e planificar toda uma estratégia de desenvolvimento, que contribua para inverter as atuais tendências sociais e económicas.
Fruto deste trabalho a NOSSA TERRA definiu o apoio a idosos como a vocação da aldeia e definiu uma estratégia de desenvolvimento integrado e sustentável que visiona, a criação de uma aldeia (como um conjunto) como um centro de apoio à solidão, que permitirá atuar em três domínios concretos:
– os idosos beneficiam de um conjunto de serviços e apoios, que lhes permitem residir autonomamente no seio da aldeia e assim retardar a sua institucionalização em lares;
– uma população em idade ativa com possibilidade de encontrar trabalho ou até criar o seu posto de trabalho, por via da dinâmica económica e comunitária criada com o apoio a idosos;
– um parque habitacional refuncionalizado, contribuindo para a reabilitação urbana da aldeia e sustentabilidade do local.
Atualmente, para além das atividades de animação comunitária desenvolve uma intervenção local e de proximidade com jovens e idosos.
No âmbito do trabalho com os jovens, tem vindo a dinamizar o Grupo Coral Infanto-Juvenil “Os Ceifeirinhos” e nas férias escolares tem dinamizado “Campus de Trabalho Juvenil”, dirigidos a jovens dos 15 aos 22 anos, no âmbito dos quais se procura desenvolver competências ao nível do voluntariado e responsabilidade social.
Por sua vez, ao nível do trabalho com os séniores está a executar o projeto CASA – Centro de Apoio à Solidão na Aldeia, que consiste na dinamização de um plano de atividades na área do envelhecimento ativo.